Convívios em Santa Marta promovem a partilha entre a população

Sucedem-se os convívios em Santa Marta, que nascem de motivações variadas, mas que são, no fundo, condutas identitárias das nossas gentes, das gentes de Santa Marta. E esta salutar convivência, sem qualquer motivação económico-social, antes com origem na existência de algo em comum, é de louvar, que mais não seja pelo que significa na solidificação de amizades e, em casos pontuais, pela oportunidade de matar saudades com aqueles que o sortilégio da vida levou para outras paragens.

No dia 28, meia centena de elementos do Grupo de 1949 promoveram o habitual encontro anual, iniciado no ano de 2000, para o que reservam o último sábado de outubro. Após a celebração da Missa de Ação de Graças pelo dom da vida, em comunhão com os que já partiram, fazem romagem ao cemitério e encaminham-se, rotativamente, para as salas de restauração de Santa Marta, que muito apreciam, caindo este ano na Quinta do Carvalho.


Mas a Eucaristia deste ano foi enriquecida pela partilha com os Mordomos da Cruz entre 1991 e 2018, período em que foi pároco o Rev. P.e Valdemiro, que presidiu, na concelebração com o atual, Rev. P.e Christopher. Os motivos foram os mesmos e, entre familiares e amigos, estiveram presentes 130 pessoas. Os presentes ficaram muito agradecidos para com a disponibilidade e testemunho dos celebrantes, bem como com as suas sábias palavras.

A todos os mordomos foi tributada, como simples homenagem, uma grande salva de palmas e a todos foi testemunhado o apreço e a gratidão que lhes é devotada pelo honroso e nobre serviço à comunidade, este ano a cargo do Sr. José Costa, que se fez acompanhar, na procissão de entrada, da esposa, D. Judite, e do filho, Gabriel.

Foram mordomos: 1991, José Gonçalves Parente Costa; 1992, Amândio Vieira Marcos Barros; 1993, Francisco Martins Fiúza; 1994, Fernando Vieito Antunes; 1995 e 2015, Manuel Soares Gonçalves; 1996, Carlos Alberto Borlido Cruz; 1997, Eduardo Fonte Oliveira e José Silvério; 1998, José Manuel Ramos Soares Sousa; 1999, José da Costa Pereira; 2000, Casimiro Carvalho Mesquita Paredes; 2001, António Esteves Couto; 2002, Manuel Vieira Costa Ferreira; 2003, Manuel João Gomes Cunha; 2004, Agostinho Hermeto Torre Martins; 2005 e 2012, Gaspar Parente Ribeiro; 2006 e 2017, António Parente Gonçalves; 2007, Manuel Vieito Antunes; 2008, Manuel Cruz Araújo; 2009, Joaquim Parente Antunes; 2010, José Gonçalves Borlido; 2011, António Gonçalves Lourenço; 2013, José Borlido da Cruz; 2014, José João Afonso; 2016, António Louro Soares; 2018, Raimundo Rodrigues; 2019, José Parente Costa.

Após a romagem ao cemitério, o convívio prosseguiu no Vianinha, ele próprio Mordomo, em 2010.

XIII Encontro da família Camelo

No dia 27, sexta-feira, foi o XIII Encontro da Família Camelo, que juntou, entre camelos, camelinhas, camelinhos e afins, mais de meia centena, que rumaram à Quinta do Carvalho.

Não é bem uma “cáfila”, porquanto, não é a água, o líquido mais servido nesses eventos, nem os camelos que o são recebem prémios Prestígio, antes de resistência. Ali impera a alegria do encontro e a saudade em relação aos que partiram. Mas esta, embora sempre presente, também é compensada por alguma novidade, que este ano deu pelo nome de Leonor, fruto do Pedro e da Cristina, do ramo da Judite, via Noé. E por pouco o conseguiu, pois do mesmo ramo, através do André e da Susana, dia 31, eis que surge o Rui, via João.

À matriarca Maria Augusta (viúva do Salomão), cabe zelar pelo crescimento do clã em saúde e em graça.
Pelo menos, alimentar essa esperança. Na oportunidade, foi muito apreciado o galardão com que o António Camelo foi distinguido “ Prémio Prestígio”, pela CEVAL, CIM e IPVC.

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