Deputados do CDS questionam ministra sobre atrasos nos postos de rastreio

Os deputados do CDS-PP fizeram oito questões à ministra da Saúde, marta Temida, sobre os atrasos nos postos de rastreio.

Os deputados centristas querem saber qual o motivo pelo qual não estão, ainda, a ser utilizados os postos montados pelas autarquias para rastreio e testes ao Covid-19, se faltam meios técnicos, quais são, se faltam meios de proteção individual, quais são e em que quantidade, se faltam recursos humanos, quantos são e em que áreas, quais os distritos onde estas falhas são maiores e mais difíceis de colmatar, e não sendo estas as causas para o atraso no início do funcionamento destes postos a nível local/municipal, qual é.

Questionam depois para quando prevê a ministra estarem resolvidas estas falhas, caso existam, e iniciar-se a realização de testes e rastreio a mais portugueses, e, finalmente, querem saber se há, ou não, capacidade para o fazer, como o Governo e as autoridades de Saúde têm defendido nos últimos dias.

Nas últimas semanas foram várias as notícias que deram conta, ao longo de todo o país, sobre a montagem de postos para rastreio do Covid-19 (Coronavírus) a nível municipal, montagem essa feita pelas autarquias em colaboração e/ou a pedido das respetivas Administrações Regionais de Saúde (ARS).

No entanto, apesar de a grande maioria deles estar já pronta a funcionar, vai-se sabendo que há atrasos, alguns deles significativos, na abertura desses mesmos postos em vários municípios de norte a sul de Portugal. Inclusive em municípios onde o número de casos de doentes infetados é já significativo.

Tendo as autarquias respondido prontamente ao apelo das autoridades de saúde, e estando obviamente todas elas, algumas com esforço, a colaborar em tudo o que lhes é pedido a bem da defesa das suas populações, não se compreende agora que seja a administração central a falhar na finalização de todo este processo.

Tanto mais que nos últimos dias tem sido repetido por todos – especialistas e governantes – a imperiosa necessidade de alargar o número de testes ao maior número possível de portugueses.

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