Refiro-me à também chamada “Celeiro do Minho”, “Suíça portuguesa”, “Festejeira do Taboão”, “Berço do rio Coura”, “Terra do Sanatório Carmona”… Concelho de 21 freguesias, situado num planalto sadio, fresco, arejado, com artísticas igrejas e Solares ilustres, Paredes de Coura pareceu durante longos anos uma nova “Bela adormecida”…
Mas eis que, com emigração que levou Courenses ao Mundo, com o acabar da quase subsistência agrícola, com abertura à Industrialização e à Cultura, Paredes de Coura parece ter despertado de sono patológico! Despertou, abriu os olhos de estremunhada, acenou aos transeuntes pedindo socorro…
Foi então que Munícipes ativos, conscientes, responsáveis, acordaram a Bela que se tornou dinâmica, empreendedora, disposta a abrir-se à Industrialização… Hoje, Paredes de Coura, sem descurar a economia agrícola, já é exemplo na criação de empregos exigentes, de valiosas exportações, sonhando ao mesmo tempo com largos planos de transformações futuras: “Casa do Outeiro” (Agualonga), Sanatório de Moselos, “Casa Grande”, etc.. Melhor ainda quando for executada a já prometida ligação rápida à “A3”!
Bem hajas, Paredes de Coura! Se acordaste do sono, controla
agora este para não cederes à sonolência! Vive, e ajuda a melhor viver quem te quer bem! Ufano-me de algo que fiz nesse sentido! Outros foram além!
Mais e melhor seja sempre o teu lema! Não pares, ó Bela!!!