Associando-me às merecidas homenagens promovidas pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, no centenário do nascimento de António Manuel Couto Viana, não posso esquecer, nem deixar de lembrar, este grande Amigo, grande Homem, grande Empresário de Teatro, criador e promotor do Teatro do Gerifalto, especialmente dedicado à população infantil, com quem tive a feliz honra de trabalhar, no âmbito associativo, durante longos anos.
Encontrámo-nos, pela última vez, por altura da realização do XVII Congresso de Gastronomia do Minho – V Congresso Luso-Galaico, I Congresso de Turismo, Gastronomia e Comunicação Social, decorrido em finais de abril de 2007 em Vila Nova de Cerveira. Partimos de autocarro, do largo do Campo Pequeno, em Lisboa, na companhia de vários convidados e confrades, entre eles Maria de Lurdes Modesto, Nuno Lima de Carvalho e conceituados empresários de restauração da zona de Cascais.
No percurso, António Manuel Couto Viana teve a gentileza de me dedicar algumas quadras, lembrando vicissitudes ocorridas no setor do Teatro, por altura do 25 de Abril, que em conjunto, e mais alguém, enfrentamos, ele com grande serenidade, eu com muitos cafés à mistura e um desmaio com quebra de dentes.
Dedicou-me, também, o desenho de uma mão, segurando um ramo de flores, que amistosamente intitulou ” Honra à Gentileza”.
Das suas muitas obras, apraz-me relembrar a edição comemorativa de 60 anos de vida literária “Os despautérios do Padre Libório e outros contos pícaros”, dedicado à memória da sua tia Rosalina, “compositora e versejadora exímia”.
Muito obrigado, Senhor António Manuel Couto Viana, pela sua amizade, pela sua gentileza, pela sua verticalidade, pela sua obra literária, pelo seu Amor ao Teatro.
J. A. Lima de Carvalho
