Apresenta tez vermelhusca, a pele queimada. Um ar de quem apanhou sol no quintal para depois fazer crer que esteve de férias nas Maldivas.
Tresanda a contrafação, fazendo lembrar aquela camisa Lacoste de feira que pretende passar por original. É suportado por uns quantos fascistas, que até o financiam, mas de um modo geral, a esmagadora maioria dos seus apoiantes retrata o estado de literacia política em Portugal.
Apresenta propostas simplistas, populistas, mal estruturadas, ideologicamente retrógradas, muitas das quais seriam um retrocesso de 50 anos, se fossem aplicadas. Tem um discurso redundante, que transmite um estado permanente de suposta catástrofe e indignação e que atinge tudo e todos através da agressão gratuita. Igualmente um discurso de ódio, de base violenta, dirigido a classes, categorias, grupos e minorias, eminentemente excludente e divisionista.
A religião e o nome de Deus, não por acaso, aparecem sempre a acompanhar o seu discurso de ódio. Mal-educado, sem pudor de agredir seja quem for e em que circunstância for.
Populista, aproveita acontecimentos transversais a todas as sociedades e países como cavalo de batalha, para fazer crer que somos os piores de todos, mesmo sendo Portugal um país que está entre os mais seguros do mundo, e com comunidades migrantes pacíficas.
Não constitui nem apresenta solução para o que quer que seja.
Eis a personagem.
José C. Barbosa
