Venho à procura de mim, ávida de conhecer e de entender bem, em toda a extensão, o território da minha identidade de poetisa inquieta, que se perdeu por muitos caminhos do mundo, e quase todos de Portugal.
Gosto de pisar raízes nunca renegadas.
Comunhão emotiva com a natureza no que ela tem de surpreendente e maravilhoso. Aromas a alecrim e de rosmaninho. Cores de urzes. De estevas, de giestas.
Faço questão de escancarar os escaninhos da minha vida e da minha alma.
É o meu lavar de cestos. O fim da minha vindima. O meu “De profundiz”
Filomena Freitas