1 – As “águas e saneamentos”, a que estávamos familiarizados pelos reconhecidos serviços municipalizados (SMASBVC), vão passar a integrar uma nova estrutura, de maior dimensão, através das relativamente recentes Comunidades Intermunicipais (CIM), numa operação eufemisticamente designada por “ganhar escala”. Passarão, então, a integrar com sete municípios de 10 do Alto Minho, em que três ainda não aderiram (pg. 3). Foi em sede da CIM do Alto Minho) que esta nova estruturação das águas e saneamentos se vem operando.
Não sabemos o que isto vai dar, longe de pensarmos que estamos perante um manobra administrativa, para desta forma perdermos o controlo da exploração de uma matéria-prima fundamental à vida humana. Poder vir a ser comercializável conduzida por concelhos de administração com muitos boys, automóveis, etc. Um negócio chorudo que nunca dá prejuízo, porque basta um pequeno aumento no consumo ou nas taxas (sempre alcavaladas), para que se satisfaça as administrações. O povo é que paga!
2 – A “Doce” rotunda do “Continente”, obra muito aplaudida na semana passada, ficou demolhada em águas de bacalhau! (pg.2) Não bem de bacalhau, o que já não seria mau, mas de águas sanitárias. Trata-se de áreas baixas, onde se cruza o riacho de S. Vicente e efluentes domésticos, com diferenças de cotas mínimas, ou seja, zona de cheias pluviais de outros tempos. Pelos vistos não totalmente resolvidas! Lembramos que a rede de saneamento da Urbanização Capitães de Abril teve que ser reestruturada para ganhar declive. Certamente que haverá efluentes domésticos não ligados à rede, para não passarem a ser receptores dos esgotos dos vizinhos! Remedeios que acabam por dar estes transtornos e quanto mais tarde resolvidos, mais custos implicam.
