Há 263 anos, no dia 14 de Abril, faleceu, em Londres, e com 74 anos de idade, o célebre compositor alemão HAENDEL, cuja obra mantém fama mundial.
Com mais nove irmãos consanguíneos, era filho de um barbeiro (63 anos) e de uma mãe doméstica (33 anos).
O pai queria que o filho seguisse uma carreira digna, menos ser músico, profissão própria de vagabundos, na sua opinião.
O destino ou Providência, porém, traçaram outro fado para aquele miúdo. Seria um grande Compositor. Pois se ele já compusera sonatas aos doze anos…
Apaixonado pela arte dos sons, Haendel recebera influências de músicos italianos e franceses, viajara muito por Itália e Inglaterra. Neste último país, a rainha Ana – sua admiradora e protectora – nomeou-o Compositor oficial da Corte. Ele mesmo foi o fundador da Royal Academy of Music. Sendo ele de origem alemã, o seu túmulo encontra-se na célebre Abadia de Westminster.
Autor de várias Óperas, Oratórias, Concertos, Sonatas, etc., tornou-se um compositor imortal! Quem não conhece ou não ouviu falar do celebérrimo “MESSIAS” de Haendel, de que faz parte a ária “Aleluia”, que até foi cantada solenemente aquando da inauguração da Ponte Salazar (nome absurdamente substituído por “25 de Abril”), já que ela fora inaugurada em 1966 e o 25 de Abril revolucionário surgiu apenas em 1974…
Pois bem: segundo consta, Haendel quisera ir ao Teatro para assistir ao seu “Messias”, ali perdera os sentidos e, conduzido a casa, não mais os recuperou, vindo a falecer – como ele sempre desejara num sexta-feira santa, para assim mais se unir ao Messias autêntico dos Evangelhos!
Felicidade eterna para esse imortal Georg Friedrich Haendel!