As nossas raízes

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Todos nós temos uma família onde se encontram as nossas raízes.

Sem raízes, não há crescimento. Só que as raízes também podem dificultá-lo ou mesmo impedi-lo. Se não lhes conhecermos o peso, a antiguidade, pode acontecer julgarmos como nossas cargas que, afinal, não nos pertencem. E deixarmo-nos sufocar.

Todos transportamos pela vida fora uma bagagem sem saber verdadeiramente o que lá trazemos dentro. 

Se não entrarmos em contacto com as nossas raízes, onde se encontra a alma da nossa família, tendemos a ocupar não o nosso verdadeiro lugar neste mundo, mas o de qualquer outro membro da nossa família. 

Então é esta a razão pela qual, por vezes, nos sentimos tristes, angustiados, insatisfeitos…

Só se bloqueios forem enfrentados é que poderão desaparecer da alma de uma determinada família. Como cada um de nós, cada família tem uma contribuição específica a dar par a evolução do planeta Terra.

Ter consciência do nosso lugar no seio da família a que pertencemos, ajuda-nos a ocupar, neste mundo, o lugar que nos compete.

E é ocupando-o que contribuímos precisamente para que a nossa família cumpra a missão que lhe está destinada.

Só confrontando-nos com as nossas raízes, podemos ir discernindo os nossos objetivos de vida. 

Filomena Freitas

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