Quando algo corre bem, quando um cidadão é confrontado com uma pessoa ou um grupo de pessoas que faz um bom trabalho, tal experiência provoca uma surpresa e uma sensação de alívio e de bem-estar. Isto é saudável.
Quando se é confrontado com pessoas diligentes, gentis, bem-dispostas e bem organizadas, que ao mesmo tempo também são competentes e agradáveis no trato, o cidadão sente-se respeitado, respira de alívio e volta a acreditar.
As pessoas que trabalham no grupo de trabalho do BUPI (Balcão Único do Prédio) da Câmara Municipal de Viana do Castelo e se deslocaram a Geraz do Lima, correspondem a esta descrição e inspiraram este artigo de opinião.
Estas pessoas fizeram marcações, confirmaram-nas e cumpriram, eram cuidadosos e simpáticos no trato, competentes, eficientes e diligentes. Não só como funcionários públicos, mas como profissionais e pessoas, merecem que se lhes agradeça pela surpresa positiva que provocaram. Obrigado.
A saúde de quem contacta com estas pessoas recompõe-se um pouco das repetidas agressões de que muitas vezes somos vítimas e que nos deprimem. Como indivíduos e como cidadãos debatemo-nos há dezenas de anos com incontáveis situações stressantes, com inúmeros problemas, pequenos, grandes e enormes, todos eles recorrentes. Este é um deles; a falta de gentileza e de eficiência, a falta de respeito de muitos governantes e autarcas, de muitos administradores e diretores. Parece que não acreditam que, em democracia, o mais importante são as pessoas e que estão obrigados a apresentar qualidade.
Manuel Fernando Menezes e Cunha
Geraz do Lima,