Tudo começou há 170 anos. Foi em junho de 1852 que um grupo de Comerciantes e Empreendedores criou a então Associação Comercial de Viana do Castelo. D.ª Maria II concedeu o Alvará Régio, validado em 07 de dezembro desse ano, onde se sancionavam os primeiros Estatutos da Associação “…destinada a indagar as necessidades do comércio e indústria da localidade e procurar todos os meios legais para satisfazê-las; estudar e defender os interesses comuns dos Associados e promover o desenvolvimento de tudo quanto possa contribuir para a sua prosperidade”.
No início dos anos quarenta, o âmbito de atuação é alargado aos concelhos de Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença e Paredes de Coura. Hoje em dia, no conjunto do Alto Minho, estes cinco concelhos têm o maior nº. de residentes, de empresas, de pólos de ensino superior, o maior volume de emprego, de contributo para o produto nacional, de volume de exportações.
É neste território que atuamos. Procurando uma crescente intervenção em articulação não só com as empresas, mas também com as autarquias e instituições locais. Contribuindo para o aumento da competitividade das empresas, nomeadamente na maior proximidade de apoio, na transição digital e na capacitação de Empresários e Trabalhadores, promovendo e valorizando o território.
Estamos em tempo de verão, de férias, de breves regressos à terra, de satisfação pela celebração sem restrições da Romaria das romarias. Atente-se à sua importância como reforço da identidade dos vianenses, como celebração da liberdade de circulação, de reunião, da vivência comunitária ao ar livre, bem como da importância para a economia local, para o turismo e comércio. Desejamos que a resiliência, capacidade de inovação e adaptação demonstrada pelos empresários perdure e a sua postura resulte necessariamente em empresas mais fortes e mais lucrativas, reforçando o aparelho empresarial, a economia regional e nacional.
Aproveitamos o “élan” para reforçar a necessidade do associativismo empresarial como fonte de informação, desenvolvimento do movimento empresarial e local de discussão e de interlocução junto da administração local e central.
Boas festas, bons negócios.
Manuel Cunha Júnior
