Estamos a chegar ao fim de mais um ano, período que continuou a ser atípico para muitas e muitas empresas que representamos. Em tempo de continuada e teimosa pandemia, num quadro de permanente instabilidade, continuamos a manter a esperança? Claramente que sim.
É um dado adquirido que a vida, em sentido lato, é cheia de incertezas. Tal como o quotidiano dos empresários e das suas empresas.
Desde 2020 que, de uma forma ou outra, a incerteza no amanhã é uma realidade permanente, colocando à prova a estratégia, dinâmica e competência dos empresários e trabalhadores. Se dúvidas houvesse quanto à capacidade de resistência e resiliência dos empresários e a sua habilidade para improvisar e se adaptar às mesmas, nos últimos anos deixaram de existir.
Os desafios, esses, continuarão a aparecer das mais variadas formas e feitios desafiando as competências e capacidades próprias dos empresários no objetivo de desenvolverem as suas empresas e as manterem no mercado em crescimento, de uma forma competitiva, com saúde financeira e social.
A união e a intervenção concertada dos empresários junto das instituições com capacidade para decidir e legislar permanece um instrumento fundamental na transmissão das ideias e estratégias, locais, regionais e nacionais. Ter o peso de uma voz que não se cala, que propõe, que se opõe, ajuda, por si só, a alterar o rumo dos pensamentos e acontecimentos é fundamental.
Continuaremos a defender os novos estímulos ao investimento privado e apoios à economia. Arredadas do PRR, a famosa bazuca, as micro e pequenas empresas terão de ser as principais beneficiárias do Portugal 2030. A competitividade das empresas e a coesão territorial terão de ser objetivos para que o acesso aos recursos seja facilitado.
Continuaremos a trabalhar para que a nossa região se afirme como um destino de excelência durante todo o ano, que seja uma região com ambiente acolhedor e favorável ao investimento, à criação de riqueza e de emprego.
Boas Festas.
Um Feliz 2022.
Manuel Cunha Júnior