É pertinente a crítica apontada pelo nosso colaborador sobre o cartaz da romaria deste ano (pg. 17), não deixando de ser sintomático não nos terem chegado quaisquer outros reparos. O que é mau!… Ressalta, desde logo, não ter sido definido no concurso a obrigatoriedade de nele figurarem, pelo menos, uma alegoria à Capela da Senhora d`Agonia, ou da Santa, objectivos da Romaria!
Se o profano faz parte integrante de todas as romarias, a verdade é que não há romaria sem padroeira (o), ou orago que a suporta. E, já agora, deixem a obtusa “abreviatura de subscrito” (Sra.), para devidamente escreverem, por extenso, “Senhora da Agonia”. Não relegar, tanto na origem como na finalidade a que as festas se dedicam, essa louvação de homenagem e crença que está na base de suas origens e dos louvados festejos.
Serenata- Decisão cega e demagógica!…
A proibição do lançamento do fogo da Serenata foi uma decisão incompreensivelmente precipitada e cega. Atingiu directamente o Presidente da Autarquia. Que, há mais de uma dezena de anos, mantém sob vigilância a Serra de Stª. Luzia, com a ajuda de militares dos Serviços de Administração Militar da Póvoa de Varzim e dos bombeiros vianenses.
A decepção foi geral para muitos dos forasteiros que não puderam regressar na semana seguinte ou prolongar sua estada. Pela incompressível negação ao lançamento do fogo de artificio e da cachoeira, sobre o troço do estuário entre a Ponte Eiffel e a foz do Lima, numa área completamente livre e distante de áreas florestais, claramente sem risco ou vulnerabilidade que lhe possa ser apontada. Decisão cega, carregada de hipocrisia para justificar a sua aplicação a outras áreas que, no final de contas, continuam infelizmente a arder e, onde, acintosamente, há fogos postos pela falta da vigilância que Viana vem praticando. Foi a paga que teve, por não ter deixado arder a montanha de Santa Luzia?!…