O tempo passa e cada vez mais se comprova que esta pandemia está para durar. O mundo organiza-se para lhe fazer frente, mas as soluções continuam ténues. Antes pelo contrário, tudo indica que pode haver agravamento da situação e que, sem saber por quanto tempo, estamos condenados a contrariar o mal mais com medidas profiláticas no domínio das práticas e menos com os fármacos tradicionais.
Desta forma, só nos resta sacudir pânicos e enfrentar o inimigo com as armas de que dispomos. Daí que se saúdem todos os esforços que estão a ser feitos para, de forma controlada e responsável, encaminharmos a sociedade para a normalidade possível.
Aplaudem-se por isso todas as medidas que têm como objetivo animar a economia, como as recentemente anunciadas pelo município e das quais demos notícia na semana passada, com o título “Uma bazuca de incentivos fiscais”. De igual forma se louva a abertura lenta e cautelosa da atividade cultural, repondo os espetáculos, as exposições, os debates, a apresentação de publicações e outras iniciativas.
Naturalmente, o esforço tem que ser de todos. Se têm mais responsabilidades os poderes, as forças representativas de classes e o mundo empresarial, também cabe a cada um dos cidadãos fazer o que lhe compete, cumprindo na sua vida regular a “Etiqueta Sanitária” recomendada. Infelizmente, o tempo é menos de socialização e mais de precaução, à espera de que a regularidade a que estamos habituados se instale de novo.
Entretanto, até 08 de outubro, está em discussão pública a classificação e distinção de 44 “Lojas Memória” de Viana do Castelo. O projeto visa distinguir estabelecimentos comerciais, restauração e outros serviços que se destacaram, no tempo e hoje, pela sua particularidade e pela forma como contribuem para a identidade do Município e a melhoria da vida económica e social dos vianenses. Trata-se também de uma medida de aplauso. Só fica bem distinguir as unidades que prestam serviço de qualidade às populações e se afirmam pelo profissionalismo, sabendo cativar ainda quem nos visita. O mérito nunca deve ser regateado a quem dele é merecedor.