Que sentiste, ó Mãe, quando em teus braços
me baloiçaste e me chamaste “filho” …!?
Talvez apertos de macios laços
que ao teu olhar davam divino brilho…
Sentiste em mãos a pose de um Tesouro
que Deus depunha num cofre, só teu…!?
Ou confiaste ali caracol d’Ouro
a ti chegado, provindo do céu…!?
Mas houve “Festa” ó mãe, quando cheguei!?
Passaste a ver no céu mais uma estrela!?
Foi divinal o gozo que te dei!?
Foste pra mim, na Terra, a mãe mais bela!?
Deus te abençoe, ó minha mãe querida!
Hoje é o teu dia, mas também é meu!
Não foras tu – eu não teria vindo!
Sem teu Amor – eu não seria teu…!