Neto de duas – santas e velhinhas,
eu vos bendigo, estrelas apagadas!
Nunes e Abreu – oh! Joias não só minhas –
de vós herdei só bênçãos e pegadas!
Filho de rosa de celeste-odor,
oh! Santa mãe, que a morte me roubou!
No meu “inverno”, eu sinto inda o calor
que em seu desvelo o filho acalentou!
Irmão de sete, mais – menos idade,
oh! Nostalgia dos tempos d’outrora!
A minha infância, a tonta mocidade,
visitas minhas são em sonho, agora!
Marido de uma – sereia de enlevo,
não fui levado por canto – falaz!
Chorar meu passo, não, pois não me atrevo
a – sendo homem – parecer rapaz!
No vosso Dia, ó ditosa mulher:
não te presumas sobre o teu valor!
O Homem vê-te e só assim te quer:
musa-divina da Paz e do Amor