Entre outras coisas…

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Ilídio Rocha

Por ventura teremos muitas coisas que contar, Subportela mesmo envelhecida, continua ativa, e há coisas a acontecer…

Seria a “coisa” mais estranha que a Rua de São João teria, em toda a sua extensão, todos os anos alguém esfregava as mãos, com a esperança: “para o ano é que é” mas ano após ano, aquele entroncamento teimava em não sair, em se manter estreitando a rua, tudo mesmo ali em frente ao edifício da junta de freguesia. De repente, fez-se luz, e o entroncamento está a desaparecer. Finalmente, dirão uns, às tantas todos. Parabéns aos intervenientes que conseguiram esta pequena, mas grande obra.

Quando nos finais dos anos 70 do século passado, se reparava o edifício da escola, provavelmente um dos primeiros edifícios escolares da freguesia, mandado construir por uma professora que para esta freguesia teria vindo dar aulas, se nessa altura a grandiosa luta era trazer as primeiras letras ao povo, nos anos 70, a luta foi trazer a telescola para Subportela, e conseguiu-se. No entanto, a evolução no ensino, levou a que também este sistema de aulas desaparecesse, relembrando-se momentaneamente com a famigerada Covid-19 e as prisões domiciliárias que este vírus provocou. 

Nos idos 70, ficou a promessa , de que este edifício do povo, recuperado com o esforço popular, deveria manter-se assim, conservado e ao serviço da população. O serviço ao povo, se não de uma forma contínua, foi já sede de associações: Associação Desportiva Cultural e Social de Subportela, agora AS, Conviver a Correr para Viver – entretanto desaparecida, e sede da Junta de Freguesia aquando da construção da nova sede. E viu-se com ares de abandono ou servindo de armazém da Junta de freguesia. Felizmente, talvez alguém se lembre da promessa que vinha de há 40 e alguns anos, e as obras de recuperação sejam feitas, talvez a Junta de Freguesia tenha alguma ideia para valorizar o espaço.

O tema não é o mais bem vindo, embora esteja na pirâmide das nossas necessidades, a segurança é um tema sobejamente importante, mas esquecemo-nos disso muitas vezes. Lá diz o ditado: “Casa roubada, trancas à porta”, mas aqui por Subportela, nem este ditado se aplica. No início de maio, um morador de Subportela morreu num acidente de motorizada, e agora há pouco mais de uma semana, ocorreu outro acidente de viação no mesmo local. E se houve alguma ação, e queremos acreditar que não foi por causa de nenhum destes acidentes, vimos a rua da Igreja receber marcações na curva da Igreja, local que dado a sua tipologia, causava confusão, evitando muitos deles a curva e continuando em frente. No entanto, pergunta-se se serão necessários mais acidentes para resolver alguns dos muitos pontos negros que as nossas estradas têm, relembremos só alguns: Curva do cemitério, a mesma anteriormente falada, que sai do cemitério não tem qualquer visibilidade à sua esquerda, já se falaram em algumas soluções, mas falar, por si só, não é solução.

– Limpeza das vias de comunicação, e terrenos adjacentes. Se uns limpam outros nem tanto, e os caminhos estreitos e com pouca visibilidade, mais estreitos ficam com as ervas altas e silvas e outra vegetação dos terrenos vizinhos.

– Buracos nas estradas e caminhos, há locais que plantam couves, outros flores, outros até os moradores se obrigam a tapar, por que é para sua segurança. Em Subportela temos uma estrada nova, em que o piso apresenta lombas, outros caminhos continuam à espera de arranjos, mesmo que parcos….

 – Sinalização velha e descolorida e mesmo destruída, é um conjunto importante de problemas aliando-se a falta de sinalização.

Poderíamos elencar mais uma série de problemas relacionados com a segurança, neste caso rodoviária, mas seria um texto muito longo.

Há já quem diga que poderá ser um fenómeno geológico, o aparecimento de um novo curso de água, em tempo de seca, seria uma notícia extraordinária, mas desta forma só é extraordinária pelo tempo que uma conduta de água da rede pública desperdiça água para a valeta da rua da Igreja. Ali mesmo em frente ao cemitério de Subportela, uma conduta de água da rede pública perde água há vários meses, notando-se no seu leito o crescimento de algas. Esperemos que esta notícia sirva para alertar a ADAM…  

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