Em 08 de outubro de 1915 (3ª pág.)
Açoreamento
A digna Associação Comercial enviou o seguinte telegramma ao sr. ministro do fomento:
“Bacia dóca prestes a inutilisar-se, falta recursos dragagem. Pedia vinda immediata uma draga consiga remover corôas areia. Para já impede entradas dóca.
O vice-presidente da Associação Commercial de Vianna do Castelo – Albano Pacheco”.
Em 12 de outubro de 1915 (3ª pág.)
O açoreamento no rio
Entraram ante-hontem a barra d`este porto o vapor norueguez “N.A.Christensen”, a chalupa “Valladares 2ª” e o vapor de pesca “Mosquito”. Todos estes navios encalharam nas corôas de areia que existem no rio e na boca do canal que conduz á dóca.
[…]
A respeito do açoreamento, este continuará a fazer desmerecer o nosso porto emquanto uma possante machina – mas que aqui permaneça – não seja empregada no serviço de dragagem.
Como já dissemos, a Câmara Municipal e a Associação Commercial telegrapharam aos poderes competentes no sentido de providenciarem; mas, resposta a taes telegrammas, ainda não chegou.
Isto assim é que não pode nem deve continuar.
Os commandantes dos vapores negam-se e com razão a vir ao nosso porto carregar toros de pinheiro, tendo já sido transportados muitos pelo caminho de ferro com destino ao Porto, onde embarcam para Inglaterra. E procedem assim, única e simplesmente, pelo grande açoreamento que se vem manifestando no nosso rio e no canal da dóca.