Incêndios florestais

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Bernardo Barbosa

Continua a saga dos incêndios florestais. Agora, com propostas de revisões renovadoras dos planos anteriores em próxima discussão de planos e mais planos, tudo muito teórico. Com propostas “inovadoras” de grupos de trabalhos e de envolvimentos das instituições respectivas, salienta-se o ICNF que não tem dinheiro para mandar cantar um cego, nem estruturas necessárias e suficientes, que a floresta exige, e todos os anos continua a arder!…

Vejam só as retóricas filosóficas (pg.3) carregadas de lugares comuns, objecto de bombásticas siglas —  PMDFCI — que, pelo seu desígnio, já se está mesmo a ver, pretendem “assustar ou caçar  pirómanos”!….

Não é com o “ordenamento florestal”, em si, que se evitam os fogos florestais.

Admira-me a presidência da nossa autarquia andar envolvida nestas problemáticas, perdendo tempo com teorias rascas de planos e mais planos! Quando todos sabemos ser a VIGILÂNCIA (que tem sido praticada há uns anos a esta parte, e bem, pela nossa Autarquia), na actuação primeira e directa que previne a expansão dos fogos; ou, pela proximidade da ocorrência, permite a acção nos primeiros minutos de uma brigada de sapadores de intervenção imediata.

A “mobilização” das Forças Armadas tem sido, no quadro concreto da prevenção dos incêndios florestais, a solução melhor e, acertadamente, a menos onerosa na prevenção destes fogos.

Mas, também, as Juntas de Freguesia deviam ser “mobilizadas” contra este flagelo, dotadas de meios mais eficazes, onde a vigilância tem aí, igualmente, a primazia.

A juventude também devia ser requisitada através de todos os meios legais, na organização de campos de férias, ou outras, no cumprimento de digno serviço cívico.

 

Desta vez, esperamos não ter que voltar a este assunto, recorrentemente, na forma como este combate, acreditamos, devia ser feito.

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