A vida é feita de momentos e por isso não devemos desperdiçar o tempo.
O ser humano é um ser em constante aprendizagem e aprendemos com as histórias e vivências, quer nossas, quer de exemplos de outras pessoas, claro que a escolha vai ser nossa entre o caminho a seguir: o bem ou o mal e só nos é que podemos decidir qual agarrar.
Por vezes experiências de vida que trazem fragilidade, tornam-nos mais fortes e capazes de encarar a vida de outra maneira.
Até com mais resistência, que vamos buscar e não sabemos onde, mas pode ser a várias âncoras.
A vida não vai parar e o tempo também não, só temos que o saber aproveitar da melhor forma, e para mim a melhor forma é não desperdiçar.
Por exemplo se pensarmos num simples guarda chuva, este pode servir de abrigo tanto para a chuva como para o sol, a dita sombrinha que se usava antigamente.
Sendo assim não podemos ter medo de avançar, só temos de ter medo de parar no tempo, isso sim, é proibido!
Os adultos, por vezes, esquecem-se dos pequenos detalhes da vida, como por exemplo apreciar uma simples flor, que tem um perfume e uma beleza.
Há tantas coisas boas na vida que nem valorizamos, como o agradecer por estarmos vivos.
São tantas as pessoas que comemoram os seus aniversários, mas não vivem os anos. Isto dá que pensar porque as pessoas já não sonham, não anseiam a felicidade.
Como este ano para mim foi difícil, devido a uma terceira recidiva de um problema oncológico da minha mãe e, como às três tem vez, como diz o ditado, pensei que podia fazer alguma coisa para ajudar as pessoas, porque só quem passa por elas é que sabe.
Conheci o autor do livro “O céu é para quem não desiste de Voar” no IPO, aquela casa grande, mas onde nós nos sentimos tão pequenos. E foi nessa casa grande que a ideia surgiu.
Por isso decidi fazer uma tertúlia, livre de interesses, que intitulei como, “No fundo do rio também há chão” e subtítulo “Momentos de Vida”, com a colaboração do Atelier Entrópico e da AAPEL.
Tem como objetivo sensibilizar as pessoas para a doença e forma como se atravessa esse periodo,o ajudar o outro, atitude de esperança o valorizar pequenas coisas, o avançar sem medo e o ser grato.
Escolhi esta altura perto do Natal porque é no final do ano que fazemos as nossas reflexões.
Sendo assim, nunca se esqueçam que no fundo do rio também há chão e que existe sempre uma luz.
Essa luz sou eu, somos nós.
Votos de um Feliz Natal e um próspero Ano Novo!
Isabel Sá
Licenciada em Ensino de Português, pela U.M
Assistente Técnica D.P.S.M