Para muitas pessoas o Natal não é uma época de alegria, pelo contrário. Muitos porque não têm dinheiro extra para comprar presentes para os seus filhos, familiares e amigos. Outros, porque ficam tristes quando pensam nos seus familiares e amigos queridos que não estarão em casa por várias razões. E muitos, por a consoada de “perú” ser apenas um desejo e não uma realidade.
Esta é infelizmente uma realidade que não podemos escamotear, devemos sim, enfrenta-la com coragem e espírito de solidariedade. Vamos todos, cada um de nós, fazer com que o Natal seja mais fraterno e cúmplice. Que ninguém tenha receio, ou se esconda nesta data, ela simboliza aquilo que de mais generoso o ser humano deve ser.
Desafio-os a olharem para o lado, às vezes bem perto, e encontrar aqueles que sofrem pelos mais variados motivos. Por vezes, um simples ato, ou palavra, pode mudar o Natal de muita gente. Verão, que se o conseguirem fazer, também o vosso Natal será maior.
É no calor que o ambiente natalício propícia, que devemos ir buscar essa energia que no íntimo de cada um de nós, no sentimento mais puro e fraterno, nos vai permitir contagiar os que nos estão próximos.
Que o Natal seja de prendas, de iguarias, de festa, mas acima de tudo, que seja um momento solidário, essencialmente para com aqueles que mal conhecemos. Basta olhar para o lado, a oportunidade de ajudar espreita em qualquer lugar e momento.
Votos de um Santo Natal, muito em especial aos nossos empresários, que ao garantirem o emprego de muitas famílias dão a sua contribuição para que o Natal seja mais aconchegante para muitos.
Luís Ceia
Presidente da AEVC