O novo ano lectivo está à porta. Do Básico e Secundário ao Politécnico, a julgarmos pelas experiências ganhas nos anos precedentes, cremos estarem melhor apetrechados para o seu desiderato.
Embora já longe dos tempos da Ditadura, o processo democrático em curso tem-se, progressivamente, vindo a ajustar à liberdade ganha, de chofre, em Abril 74. E, como era de esperar, têm tido os seus sobressaltos próprios de uma nação em aprendizagem permanente, mas onde os preceitos mínimos de iliteracia e de educação cívica se encontram ainda longe de ser atingidos.
Deixemos para melhor oportunidade a outra face do ensino (p.d.) — no tocante aos curricula e, sobretudo, às suas vertentes didáctico-pedagógicas e disciplinar, face às novas tecnologias que a informática e os computadores desta 4º revolução nos trouxeram, mas que podem e devem ser bem aproveitados.
No meio desta floresta de conceitos, todos praticamente vão entroncar ou desaguar no problema disciplinar que, a nosso ver, é fundamental.
Os conselhos dados pela GNR (pg. 5) aos estudantes e aos pais podem até ser úteis. Não os negamos, mas é bom não esquecer que a boa-educação é feita no seio familiar e, neste aspecto, há ainda, infelizmente, alguns progenitores que não se deviam intrometer tão directa e livremente na Escola, como julgamos ter acontecido até há pouco tempo, ao ponto dos meninos-mal-educados se sentirem protegidos contra a própria escola, envolvendo, às vezes, o corpo docente.
