O almoço do 1º Dez da AAEV

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Pedida uma resenha deste nosso encontro do 1º Dezembro — da Associação dos Antigos Estudantes de Viana –, não sendo especialista em “fazer resumos” e, muito menos, do tanto que se passou neste já tradicional encontro –, na oportunidade este meu improviso foi directo, ou seja, feito mais com o coração, ao saudar e selar esta singularidade em torno da AAEV.

Sinto-me francamente honrado por continuar a fazer parte, mais um ano, da organização deste encontro, que este ano mereceu especial simpatia pela presença de todos neste primeiro almoço em vez da tradicional “Ceia do 1º Dez”, ou seja, de nos termos juntado, como assim nos foi proposto, aos da Velha Guarda que, embora, ainda não sermos, para lá caminhamos.

As minhas primeiras palavras foram de agradecimento e de grande satisfação pela notável presença dos nossos colegas mais antigos e pelos objectivos conseguidos com a ideia do almoço em vez da tradicional ceia. Desta forma cumpriu-se o anunciado programa nos dois dias — 30 de Novembro e 01 de Dezembro – em que recordamos os nossos tempos de estudantes, que vão correndo tão depressa, carregados de memórias e afectos, e também dos que já partiram e que, na unidade de ambas as gerações, conseguimos nos juntar de novo. No mesmo espírito da velha amizade e companheirismo, no reconhecimento de uma “outra juventude” nesta segunda meninice, que bem mereceu este convívio tão fraterno, de bem-estar e de alegria. Formulei votos para que possamos ter no próximo ano outro dia feliz, e continuarmos a tradição na mesma velha e saudável amizade.

Terminei aludindo aos 50 anos de namoro, iniciado num 1.º de Dezembro do simpático casal Odete e Carlos, que nos vem acompanhando há uns anos e, desta vez, pela simpatia de nos terem ofertado o champanhe e o respectivo bolinho. Da Velha Guarda já vai faltando pouco, sem que vejamos outras práticas…

O encontro foi terminando com o decorrer das horas que entenderam…. E lá foram saindo, felizes! Entretanto, havia ainda castanhas e caldo verde para arrumar nalgum cantinho. O que valeu foi uma boa cavaqueira dos que não tinham pressa ou compromissos, ficaram até as 20 horas a rematar histórias, roendo as quentinhas e soprando no caldo. Saíram certamente mais afagados. Velhos e bravos não foram apenas os de 640.

Por curiosidade, ao Carlos A., para que lhe havia de ter dado? Indagou das idades dos presentes, homens e mulheres, interpelando o pessoal quantos anos tinham! Não sei se houve mentirosos, mas ele contou — os homens, em média de idade, ficaram pelos 80,6 e as mulheres pelos 78,3! Sem dúvida…uma brigada de respeito. Para o ano, esperamos contar ainda com mais alguns!
F.C.

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