Existem dois tipos de medo, o bom e o mau. É como o colesterol, temos um bom e um mau. O medo bom é aquele que protege a nossa vida, aquele que nos alerta quando corremos perigo. Como, por exemplo, em situações de risco por não sabermos nadar, já que nos impede de entramos mar adentro e morrermos afogados. Ou quando atravessamos uma estrada e olhámos atentamente para todos os lados, com medo que algum carro nos atropele. É esse medo que nos faz olhar para os dois lados da estrada e nos evita sermos colhidos por alguma viatura.
Depois, temos o medo mau, que arruína as nossas vidas, impedindo-nos de agir: é o medo de falhar, de não alcançar, da vergonha, das más línguas, e o medo de tentar. Temos, portanto, milhares de medos que nos impedem de ter uma vida feliz. Esse mau medo tem que ser eliminado da nossa mente, se queremos abraçar a vida. O medo mau transporta doenças e infelicidades, destrói a nossa autoconfiança e a nossa autoestima; em suma, anula a existência de uma vida feliz.
É preciso uma grande força de vontade para conseguir eliminar o medo mau do nosso pensamento, porque ele é mais poderoso que o medo bom. O medo mau, não o eliminando, pode levar-nos à morte. É preciso muita paciência e coragem para dele nos libertarmos, sendo necessário, por vezes, recorrer à ajuda de terceiros.
Não há que ter encolhimentos, porque quem sabe, e pode, sempre se presta a ajudar.
Acabe com o pânico e tenha uma vida mais feliz.