É verdade, não parece mas o Natal está a chegar em breve. Nota-se pelos anúncios da televisão, pela iluminação das ruas, pelas montras comerciais cheias de “prendinhas” para se comprar e oferecer. Contudo, este Natal vai ser diferente de todos os outros que vivemos até aqui (infelizmente já restam poucos os que viveram a pneumónica, ou também conhecida pela «espanhola») e, em vez de ser uma festa vivida em família, vai ser uma festa com a família vivida no coração. Neste tempo pré-natalício, já começamos a ter saudades dos anos anteriores, em que toda a família se juntava, se davam abraços de sincera e pura amizade e se comiam os pratos tradicionais desta verdadeira festa familiar. Ainda podemos receber os telefonemas ou algum e-mail de amigos e familiares que estão longe, de mandarmos “Um Bom Natal” e um “Próspero Ano Novo”, mas não é a mesma coisa. Com esta lei do “confinamento” (diga-se uma lei oportuna e necessária devido ao perigo do contágio desta pandemia), vamos sentir saudades dos risos e das gargalhadas dos amigos e familiares, vamos sentir saudades de andar pelas ruas e brindar à amizade, de um são convívio ou nas compras, e sentir saudades de quem já partiu…Mas a vida é assim…tem momentos bons e…momentos maus, este é um momento mau…
Neste ano vamos pedir para a “prendinha” uma verdadeira vacina contra o COVID-19, de que esta prenda chegue a TODA A GENTE, que o mundo aprenda com esta verdadeira desgraça que nos está a acontecer, do ponto de vista humano e também financeiro. Vamos pedir que não haja muito desemprego, que o comércio e as empresas não se “afundem”, ainda mais. Vamos pedir um Bom Natal, para quem está só, ou nos “Lares da terceira idade”. Vamos pedir um bom futuro para OS NOSSOS FILHOS, para toda a gente, independentemente da cor da pele, do credo religioso ou da cor política. Vamos pedir, para que toda a gente se convença de que há somente uma linhagem humana. Vou desejar a todos um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo cheio de alegrias. Bom Natal!