Um acelerado processo de degradação do clima, fruto das muito negatvas alterações climátcas, que este ano, prevê-se, possam gerar um elevado risco de incêndios forestais, suscita-me a vontade e necessidade de partlhar uma perspetiva sobre os passos determinantes para uma Floresta Sustentável, com particular ênfase, na foresta do Alto Minho.
Comecemos por caracterizar o Alto Minho e a OCUPAÇÃO DO SOLO. Inequivocamente, qualquer município português tem jurisdição formal sobre a totalidade do seu território, quer seja a sua área urbana, quer a sua área rural.
O que os quadros anexos nos mostram, é a enorme importância que a foresta e agricultura têm na ocupação do seu solo.
No total a “Agricultura” representa 21,08% da área da CIM e a “foresta + incultos” 64,93%. Mas o mais impressivo destes números é o peso que os “incultos” têm … 35,97%”.
Ou seja, 55% da “foresta possível” está ABANDONADA, fruto de incêndios e outros.
Uma BRUTALIDADE!
Isto é destruir paisagem, maltratar o ambiente, destruir riqueza e perder emprego.
Mas a inversão da situação gera, naturalmente, o contrário:
* Melhor ambiente;
* Melhor paisagem;
* Mais riqueza;
* Mais emprego!
Ao longo do tempo os municípios têm-se desresponsabilizado (a foresta dá muito trabalho e não rende votos) de cuidar desta tão vasta e importante parte do seu território, apoiados numa legislação que dava ao Estado Central, via ICNF – Insttuto da Conservação da Natureza e das Florestas, a responsabilidade dessa gestão.
Virgílio Dias