Porque estamos à beirinha do acontecimento, mais vale prevenir do que remediar. Nada de importante porque enquanto vivos sempre aguardamos por estes dias que o frio assinala, com a gostosa satisfação de nos conduzir ao aconchego quente da lareira, onde familiares e amigos confraternizam nesse encontro consagrado da festa da família do mundo cristão.
Mas por que no plural? Pela simples razão de que esta vetusta Instituição antecipa o seu natal a 10 dias do Natal cristão.
O natal d’AURORA é marcado nos seus sucessivos anos de vida no dia 15 de Dezembro. O nascimento aconteceu no ano de 1855. Neste ano encerra mais um aniversário, o 163º, e abre o caminho para o 164º!
Juntos, os dois, na pluralidade de permitir celebrar “dois em um”, dirão os nossos leitores, pela economia dos tempos que correm!
Interessa, sim, dar ânimo à sua continuidade, prosseguindo nos caminhos já consagrados, mesmo que dependentes da efemeridade da vida humana onde a sua sustentabilidade pode fazer a diferença ao ter que enfrentar as novas tecnologias da comunicação e informação electrónica como já se verifica. Mas nós já aceitamos o desafio em: <www.auroradolima.com>
Pela resistência de mais de século e meio — “na defesa intransigente dos interesses e das reivindicações legítimas das populações, e do progresso económico, cultural e social da Região; procurando ser um jornal independente do ponto de vista económico e político mas que, não deixará de acolher, como sempre tem feito, as várias opiniões de seus colaboradores, desde que expostas dentro da ética e da verdade, da justiça e do respeito que merecem as instituições, as pessoas e suas convicções religiosas e políticas, tendo por objectivos noticiar, informar e cultivar, servindo o melhor possível os seus leitores, a Cidade onde nasceu, bem como o Alto Minho e o País em geral.” – nada nos pode garantir essa continuidade!…
Nesta pluralidade dos tempos, o 15 e 25 são datas a 10 dias de distância no mesmo mês. A 15 cumprimos 164 anos de ininterrupta publicação. Lembrem-se do “Natal da Aurora”, com um simples postal em prosa ou em verso que nós certamente apreciaremos.
