Ousar para melhorar

Gonçalo Fagundes Meira
Gonçalo Fagundes Meira

Entramos em 2022. Logo, parece lógico tecer considerações sobre o ano que vamos percorrer. Para os nossos assinantes e leitores em geral, bem como para aqueles que nos acompanham por razões variadas, só podemos desejar que o sucesso esteja com todos, de acordo com os seus anseios. É salutar que cada um tenha objetivos para si e família. O desejo de progredir estimula a sociedade no seu todo, e do que mais necessitados estamos é de construir um país dinâmico e gerador de mais bem-estar coletivo. A aspiração, não comportando atropelos e valorizando princípios, só pode ser merecedora de aplauso.

Também nós aspiramos a ser um jornal mais desejado em 2022. Queremos informar mais objetivamente, procurando estar mais próximos da notícia e relacionando-nos mais com os públicos, disponibilizando as nossas páginas àqueles que querem dar a conhecer trabalho e projetos. Desejamos que continue a crescer o número daqueles que querem divulgar as suas ideias e a forma como veem o mundo. Precisamos de cronistas críticos, mas realistas e pedagógicos, pois só assim podemos contribuir para a construção de uma comunidade mais unida, mais social e mais culta.

Pretendemos chegar mais à juventude, muito arredada da comunicação social impressa e cada vez mais partidária da internet e das redes sociais, estas pouco fomentadoras da aproximação das pessoas e mais estimuladoras do debate excitado. Aspiramos a que os jovens escrevam e despertem a polémica sadia, valorizando o contraditório. Os mais novos são o futuro. Os jovens de hoje são os homens e as mulheres de amanhã e os construtores de sociedades evoluídas. Há que reconhecer esta realidade, que alguns teimam em não aceitar, invocando a sua experiência. Sim, a maturidade é importante, mas para transmitir conhecimento às novas gerações, criando a cultura ideal para a construção de um Portugal melhor. Venha por isso a juventude até nós.

Ousaremos construir um jornal mais arejado e mais alegre, apostando na valorização dos grafismos e nos contributos da gente das artes, que nunca nos regateou colaboração ao longo dos tempos. Vamos apostar em concursos, que não são de todo novidade na nossa prática. Queremos, neste ano, reiniciar o concurso de quadras da Romaria d’Agonia, que sempre contou com uma forte adesão dos nossos leitores. Para tal, como sempre temos feito, criaremos as necessárias parcerias.

Aspiramos a muito? Não. Pretendemos apenas continuar a trilhar um caminho que já iniciamos, tal como sempre fomos fazendo ao longo da vida, razão porque ainda estamos vivos ao fwim de 166 anos. 

Então, um ano com valor para todos, sem fronteiras.

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