Quando o provisório vira definitivo…

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A eletrificação da linha do Minho até Valença, inaugurada em 26 de Abril de 2021, foi uma benfeitoria a todos os títulos digna de apreço, não só em termos ambientais, permitindo a circulação ferroviária de maneira limpa e saudável, como também em termos de velocidade, onde também se alcançaram e potenciaram ganhos assinaláveis.

A eletrificação da via, na ponte Eiffel, nas rampas norte e sul, originou que a catenária ficasse demasiado próxima dos passeios das mesmas e como tem uma tensão de 25.000 volts, poderia constituir evidente perigo para alguém inconsciente que lhe pretendesse tocar, recorrendo porventura a algum apetrecho. 

Por esse motivo foram eliminados os referidos passeios adjacentes, onde se instalaram na extensão das rampas, grades altas colocadas em bases de cimento, bloqueando-os por completo. Fazia todo o sentido esta medida, até que se engendrasse uma solução definitiva que se adivinha ser subir o gradeamento de proteção existente nos passeios, da forma o mais harmoniosa possível.

Porém, o tempo passa e vontade de acabar o trabalho de vez (caminhamos para os três anos) não parece haver, por responsabilidade talvez da CP e falta de pressão das autoridades locais.

A questão que se coloca é simplesmente esta, se é um trabalho que necessariamente tem que ser feito, porque não o é em tempo razoável? Porque tem que passar MUITO tempo, provavelmente com agravamento dos custos até, privando os peões dos passeios que assim vão continuando bloqueados e prejudicando também a estética da ponte? Leva-nos a crer que alguém responsável está distraído e também que quem lhe deveria chamar a atenção, distraído está…

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