Que cultura vamos ter?

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A cultura no nosso Município passou a ser da responsabilidade do seu Presidente. Estamos no momento concreto para saber por onde temos caminhado e como será doravante. Falar do passado não ajudará muito, mas também não podemos esquecer que é o passado que nos ajuda a construir o futuro.

O que neste campo se fez em Viana nos últimos anos foi insuficiente – e por vezes de forma atribulada – para podermos concluir que pouco mais há para fazer. Até porque ir mais além é sempre possível, mesmo que para trás muito tivesse sido feito. Mas, no caso concreto, o que é obrigatório é dar o chamado “salto em frente”.

Não é possível agradar a todos, isso já o sabemos. Mas é possível satisfazer muitos, apostando, particularmente, num trabalho de base, sobretudo junto das camadas jovens, envolvendo de forma especial o movimento associativo, que é suficientemente rico no nosso concelho. É verdade que também há associativismo só de nome, mas as parcerias devem ser feitas com quem tem história, meios, atividade permanente e vontade de trabalhar.

É legítimo que o Município tenha conceções e projetos próprios. Contudo, para a sua imple-mentação, é salutar o envolvimento de todos os agentes culturais do concelho, particularmente daqueles que já deram provas de que reúnem condições para tal. E que isto não seja encarado como discriminação seja de quem for, já que a cultura e os seus agentes o que mais necessitam é de unidade. Promover a discórdia entre aqueles que só querem ser úteis, é prestar o pior serviço à causa cultural.

Por último, reconheça-se que esta área, tal como outras, envolve montantes financeiros de alguma monta, e tudo o que é gestão de dinheiros públicos exige rigor absoluto. Daí a maior atenção em relação ao que é mais importante e menos repetido neste setor. Por vezes há opções de custos reduzidos e resultados evidentes e outras com custos elevados mas de efeitos praticamente nulos. E isso em serviço público é deplorável. Aguardemos, então.

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