Como sempre, já que ninguém quer andar para trás, desejaremos que seja melhor que o terminado. Todos aspiramos a ter mais qualidade de vida, e, particularmente, mais entendimento e solidariedade entre os povos de todo o mundo, perspetivando, porém, que tal não será de todo fácil. Podemos alimentar a esperança de que o poder de compra na Europa pode relativamente crescer, já que se prevê uma diminuição da inflação, mas há fatores que desconhecemos, como são os cataclismos e as guerras, que tudo podem alterar. Não é por acaso que manifestamos o desejo da paz, quando respondemos a quem nos questiona sobre aspirações para o futuro.
As guerras, em especial, são as piores tragédias para os povos, particularmente para aqueles que delas são vítimas diretas. Com as guerras ganham, em boa medida, a indústria armamentística e os países onde esta se insere; fora disso, todos delas somos sofredores. Será lógico então perguntar porque acontecem. A resposta mais primária assenta no princípio de que o Ser Humano incorpora uma componente de besta demasiado elevada. Se todos os Seres incorporassem sentimentos de paz e de cooperação entre cada um, dificilmente os conflitos aconteceriam. Quando, fora do poder, vemos um fomentador da guerra ou responsável por tiranias a pedir, cobardemente, desculpa pelos crimes cometidos (por vezes acontece), temos aí a prova da miséria moral de tanta e tanta gente governante.
Fala-se em guerra como fator que pode perturbar os tempos vindouros, também porque 2024 será ano de muitos processos eleitorais, a começar nos Estados Unidos da América, onde se corre o risco do regresso ao passado de má memória, com consequências suficientemente perturbadoras no planeta. Mas devem igualmente merecer a nossa preocupação muitos dos cerca de 60 atos eleitorais previstos (realizados em países que representam quase 50% da população mundial), como é o caso não só dos EUA, mas igualmente, da União Europeia, do Reino Unido, da Índia, da Rússia, e Irão.
Não faltam candidatos com sentimentos despóticos bem colocados nas sondagens que se vão realizando nos países onde eleições acontecerão. Contudo, olhemos para o passado e observemos a sua história, porque aí veremos, como costumamos afirmar, que o mundo, com avanços e recuos, soube sempre encontrar os melhores caminhos na via do progresso. Com este sentimento, que cada um procure fazer o seu melhor. A Fé pode ajudar, mas o poder está, em boa parte, em cada um de nós. Que 2024 seja um ano a corresponder suficientemente aos nossos anseios e sentimentos.
GFM