Neste tresloucado mundo, surgem, de longe a longe, nos mass media, noticias que nos deixam banzados, a nós, que julgamos ter visto tudo.
Acabo de conhecer que Salwan Monika, de 37 anos, queimou, profanou, pisou e rasgou – diante da mesquita de Estocolmo – o Corão, Livro Sagrado dos muçulmanos, que, como se sabe, tem afinidades com a nossa Bíblia.
Em protesto ao abominável sacrilégio, o ativista muçulmano, Almad Alush, quase de mesma idade do que profanou o Corão, resolveu pedir licença para queimar a Bíblia e o Torá, em público. Incrivelmente, foi autorizado, em nome da liberdade de expressão!…
Não se realizou o ultraje, porque Alamad declarou que não era sua intenção fazê-lo, mas apenas alertar para a profanação que fizeram ao Livro Sagrado dos Ismaelitas.
No parecer da polícia de Estocolmo, não se pode nem se deve cercear a liberdade; mas, penso eu, as atitudes insólitas não devem estar incluídas no tão desejado, e tantas vezes negado, direito de expressão.
Sempre condenei a censura, defendi e defendo, a liberdade de criticar, sem ofensa, seja quem for ou o que for, mas a liberdade de queimar Livros Sagrados, quando não há bom senso, deve ser negada.
O lamentável caso vem relatado no “Diário de S. Paulo”, de 21/07/2023, pág 8, pela pena de Agenor Duque.
Esclareço que, para clarificar o caso, na Suécia, foram chamados os embaixadores na Suécia do Iraque, Emirados Árabes Unidos e Marrocos. O Presidente e o primeiro-ministro de Israel condenaram asperamente a profanidade. Pergunto, agora: Quantos Chefes de Estado, de países cristãos, fariam igual protesto se a Bíblia fosse queimada?