O alto preço de bens essenciais deve-se à sobrecarga de impostos. 60 por cento do preço do combustível são impostos. Temos a energia mais cara da Eurolândia à custa dos impostos.
O povo vai aguentando. Aguentamos tudo. Mas, a que preço? A qualidade de vida diminui. O ânimo diminui. A alegria de viver diminui com o peso das preocupações para pagar as contas.
Mas, não são só os trabalhadores comuns que desanimam. Os profissionais especializados e que são competentes engenheiros, médicos, advogados, arquitetos e outras profissões tidas como privilegiadas também sofrem da mesma maleita. São considerados “ricos” por ganharem um pouco de mais de 5 mil euros. Como são “ricos”, o estado fica-lhes com mais de metade do que ganham! Desanimam. Também.
Para que fosse possível trabalharmos animados o estado tinha que reduzir a elevadíssima carga fiscal. As empresas pagariam melhor, mantendo os preços dos produtos competitivos. Pagaríamos muito menos pelos bens essenciais.
Portanto, não temos qualidade de vida, não temos melhor motivação para trabalhar, para desfrutar de vida saudável, pois temos que alimentar um estado viciado em impostos.
Mais desanimados ficamos quando percebemos para onde vai essa montanha de dinheiro. Não está destinada a acabar com as intermináveis listas de espera na saúde, por exemplo. Vai para tapar buracos. Para o nacionalizado BPN, para o falido BES, para a falida TAP, para a endividada CP. E os buracos não vão ter fim, nunca! Nem vai ter fim a brutalidade de impostos que nos sugam a qualidade de vida!
Eduardo Costa