Ao longo dos tempos, com maior ou menor regularidade, brindava-nos com as suas crónicas, por vezes polémicas, mas a suscitar comentários e interação com quem o lia. Depois deixou de escrever. Entendeu que não era oportuno fazê-lo. Teria que deixar passar o tempo, porque este é sempre o melhor conselheiro, já que permite aclarar ideias e decidir mais em conformidade com todos os enquadramentos sociais.
De vez em quando ia-nos dizendo que continuava a ponderar. Agora acabou-se a ponderação, porque na sua mente já luz se fez. Veio por isso até nós. Também para uma curta cavaqueira, com aquela acutilância que bem lhe conhecemos, mas fundamentalmente para nos dizer que se estivermos de acordo, volta às crónicas.
Benvindo, Padre. As suas crónicas acrescentam vida a esta plural A Aurora do Lima.
Para a semana sai a primeira.