Quem não conhece este distinto Vulto da Literatura Francesa – Victor Marie Hugo (1802-1885)!? Foi, é, será pelos tempos fora, um Cidadão ilustríssimo, em França e no Mundo, ao serviço da cultura e da Humanidade…!
Filho de um General napoleónico, Vitor Hugo revelou-se, desde miúdo, uma “criança-prodígio”! Desde muito novo, revelou com provas que estava fadado para a Escrita (Poesia, Teatro, Romance)… Quem nunca ouviu falar dos seus livros “Notre Dame de Paris”, “Les Misérables”, além de outros!? Foi político ativo, sobretudo pela pena, que manejou com mestria !
Aquando do ousado, aventureiro, Imperador Napoleão III (1852-1870), este perseguiu-o e até o desterrou para a ilha Guernsey (canal da Mancha), onde permaneceu, desterrado, cerca de vinte anos. Foi nesse tempo que escreveu grande parte das suas obras. Sofredor, por problemas familiares vários, mormente pela morte por afogamento, no Sena, de sua última filha, que ele tanto amava, toda essa vivência dolorosa fornecera-lhe temas escaldantes para a sua obra, verdadeiramente monumental…!
Quer como exilado, quer como, antes e depois, de asas livres para voar e ver de longe, subiu tão alto e rasgou tão largos horizontes nas mentes humanas, que a França e o Mundo o colocaram num prestigiante pedestal! O cortejo fúnebre do seu funeral só não foi tão festivo e exuberante como fora o da homenagem prestada aquando do seu 80º aniversário, porque lhe conheceram a derradeira vontade: “Desejo ser levado para o cemitério no carro funerário aos pobres; peço uma oração a todas as almas; eu creio em Deus”.
Era o dia 22 de Maio de 1885! Jaz no Panteão de Paris, cujo túmulo já tive o mesmo gosto de visitar, bem como a casa onde viveu e muito escreveu, na “Place des Vosges”, Paris.
Bem hajas, bom Mestre, pelas lições e exemplos que deixaste a todos quantos querem e devem contribuir para uma Sociedade mais humana, rumo a uma Humanidade mais solidária, mais culta e mais feliz!
Foto: Documentary Tube